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RT: Dr. Rodrigo Machado Cruz | CRM-DF 9603 | RQE 3061

ESTRABISMO

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O que é?

Estrabismo é um defeito visual no qual os olhos estão desalinhados, isso é, apontam para direções diferentes. É uma condição que afeta cerca de 4% da população, principalmente crianças.

Quais são as causas?

Muitas vezes a criança nasce com o desvio, ou seja, é congênito. Outras vezes o desenvolve nos primeiros anos de vida. Em ambas as situações não há causas específicas para o desvio. Deve ser considerado, também, o fator genético.

Ele pode ser provocado pela baixa visual de um ou de ambos os olhos, por problemas na tireoide e por doenças sistêmicas – como diabetes e hipertensão arterial. Outra causa comum é o traumatismo craniano.

Após os 6 anos de idade e durante toda a adolescência e a idade adulta, qualquer ocorrência de estrabismo é compatível com doenças que põem a pessoa em risco de vida, podendo ser a primeira manifestação dessas alterações. Sempre que observamos uma pessoa com estrabismo deve-se descartar a possibilidade desse ser provocado por um tumor intraocular (retinoblastoma) ou intracraniano. Essa é uma das principais razões para que suspeitas de estrabismo sejam avaliadas o mais rápido possível pelo oftalmologista.

Quais as consequências possíveis?

O estrabismo pode causar ambliopia (falta de desenvolvimento visual no olho desviado). Esse é um problema muito sério e que pode passar despercebido pelos pais e, se não tratado ainda na infância, deixa déficit permanente. Geralmente, a ambliopia deve ser tratada antes do tratamento do estrabismo.

Também pode provocar diplopia (visão dupla), desconforto visual, perda de campo de visão, posições anormais da cabeça, perda da visão tridimensional e com consequentes dificuldades laborativas.

O estrabismo é muito estigmatizante, por estar diante dos olhos de qualquer pessoa, causando sérios traumas psicológicos e dificuldades de relacionamento, devendo portanto ser tratado o mais precocemente possível. Para evitar que a criança desenvolva dificuldades como a baixa autoestima, o ideal é que o tratamento seja realizado ainda antes do ingresso na idade escolar. Dessa forma, não restarão nem lembranças de que os olhos eram outrora desviados.

Quais os tipos de estrabismo?

Chamamos de esotropia (ET) quando um dos olhos está direcionado para dentro e exotropia (XT) quando um dos olhos está direcionado para fora. Hipertropias e hipotropias quando um dos olhos está direcionado para cima e para baixo respectivamente.

Também classificamos os estrabismos em constantes e intermitentes (só aparecem em alguns momentos).

Estrabismos alternantes ocorrem quando a cada momento o paciente apresenta desvio de um olho, o que permite o desenvolvimento visual de ambos os olhos.

O estrabismo sempre é facilmente perceptível?

Não, às vezes o desvio é tão pequeno que só é observado com testes específicos, realizados pelo oftalmologista. Esses tornam-se perigosos uma vez que os pais podem demorar para procurar tratamento.

Como é o tratamento?

A maioria dos casos de estrabismo é corrigido com cirurgia nos músculos extra-oculares. Costuma apresentar bons resultados em qualquer fase da vida e não existe idade limite para o tratamento.

Hoje, com a modernização dos tratamentos pode-se corrigir estrabismo de adulto assim como se faz com a criança, com excelentes resultados. Por não ser o estrabismo uma situação normal, a cirurgia deve ser considerada de natureza reconstrutora e não estética.

Também podem ser realizados tratamentos com o uso de toxina botulínica. Algumas vezes, o estrabismo pode ser corrigido com uso de óculos comuns ou óculos especiais feitos com prismas.

Alguns tipos de estrabismo podem responder a exercícios.

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