TRATAMENTOS

Principal forma de tratamento dessa afecção ocular. Realizada por profissionais com treinamento específico para isso e com ampla experiência na sua realização.

Possível em alguns casos específicos de estrabismo, principalmente naqueles casos de paresias agudas de nervos cranianos.

Intervenção urgente e essencial para possibilitar o desenvolvimento visual da criança. Não deve ser protelada sob o risco de instalar-se a cegueira. É o primeiro passo para reabilitação das crianças com esta enfermidade. Deve ser seguida de acompanhamento oftalmológico próximo para identificação de outras necessidades como uso de óculos e oclusores oculares.

Até 10% das crianças podem apresentar obstruções parciais ou completas das vias de escoamento da lágrima, gerando desconforto e risco de infecções faciais durante os primeiros meses de vida. Tal condição pode ser tratada precocemente com manobras clínicas, as chamadas massagens ou compressões em vias lacrimais. Caso estas manobras se mostrem ineficazes, paciente poderá ser submetido a um procedimento cirúrgico para resolução.

Crianças prematuras têm chance de nascerem antes da completa vascularização da retina, aumentando o risco de sangramentos e descolamento dessa porção do olho, que pode levar à cegueira. A prevenção dessa tragédia exige exames repetidos do fundo de olho, além dos cuidados intensivos neonatais. Quando diagnosticada, a retinopatia da prematuridade precisa ser acompanhada de perto pelo oftalmologista e os casos com evolução desfavorável necessitam de intervenção cirúrgica, com aplicação de laser ou mesmo com uso de uma medicação anti-angiogênica intra-ocular.

Tumores de conjuntiva podem justificar a realização de uma cirurgia para sua retirada. Várias técnicas podem ser empregadas e uma avaliação oftalmológica detalhada será importante para definição da melhor escolha para cada paciente.

Pterígios e calázios podem necessitar de tratamento com diferentes técnicas cirúrgicas. Hoje a utilização de colas biológicas tem sido muito empregada no tratamento dos pterígios, tornando o pós-operatório mais tranquilo e com menores riscos de recidivas. Calázios costuma melhorar com tratamento clínico, mas sua exérese torna-se indicada em alguns casos resistentes ao tratamento.